Passo pelo seu texto e foco a atenção mos 12 mil contos da lotaria, no pregão que nunca comprei, nos poemas de Manuel da Fonseca e no Diário de Lisboa. Contos? Ah, pois! Os escudos e os tostões? Não é que ainda tenho trocados nos bolsos da minha alma (só os poetas possuem almas sem bolsos, acho eu). Figos da capa rota?, desses eu comi. Cegos? hoje há-os como os não havia... alguns vão cantando quase os mesmos fados que antes ouvia.
Tudo o que é mais importante, não tem preço nem se mede aos cifrões. Mas sim, o jornalismo de hoje esquece a arte, a cultura a poesia, é só politiquices em barda para lá dos tal milhões para cá e para lá. E tudo o que é demais, enjoa... :)
Há momentos da vida que valem milhões. Adorei esse saltar de "recordações" para um facto real, que sem milhões e com um "cão-guia", dá o seu melhor por uns trocados tal ditado: " o pior cego é aquele que não quer ver".
o que não tem preço é o que há de mais valioso...
ResponderEliminarComo essas lembranças de um tempo bom, que são nossas e ninguém tira!
Forma bonita de fechar a noite é vir aqui ler-te!
Um beijo!
Passo pelo seu texto e foco a atenção mos 12 mil contos da lotaria, no pregão que nunca comprei, nos poemas de Manuel da Fonseca e no Diário de Lisboa. Contos? Ah, pois! Os escudos e os tostões? Não é que ainda tenho trocados nos bolsos da minha alma (só os poetas possuem almas sem bolsos, acho eu). Figos da capa rota?, desses eu comi. Cegos? hoje há-os como os não havia... alguns vão cantando quase os mesmos fados que antes ouvia.
ResponderEliminarverdade :)
ResponderEliminarPregões de outrora,
ResponderEliminarGargalhadas sonoras
Adágios antigos
No passar das horas
Milhões, euromilhões,
Réis e tostões.
Cegos e concertinas
Passado e presente.
Tudo isto existe
Tudo é triste
Tudo isto é gente.
Hoje, os pasquins só versam de FMI's e afins.
Janita
E a vida prossegue espantosamente igual à que foi ontem!
ResponderEliminarTudo no seu lugar... comum!
Uma forma linda de contares e fazeres ressaltar o que é trivial e por isso mesmo... importante!
Tudo o que é mais importante, não tem preço nem se mede aos cifrões. Mas sim, o jornalismo de hoje esquece a arte, a cultura a poesia, é só politiquices em barda para lá dos tal milhões para cá e para lá. E tudo o que é demais, enjoa... :)
ResponderEliminarBeijocas!
Há momentos da vida que valem milhões. Adorei esse saltar de "recordações" para um facto real, que sem milhões e com um "cão-guia", dá o seu melhor por uns trocados tal ditado: " o pior cego é aquele que não quer ver".
ResponderEliminarGostei imenso e a foto está fabulosa!