Quando eu entrei na blogosfera, já lá vão muitos anos, discutia-se a guerra do golfo nos blogs políticos, criavam baby blogs as futuras mães e as recentes também, escrevia poesia quem gostava de poesia, o Pacheco Pereira passou a ser citado na TV por tudo e por nada, bastava que escrevesse no Abrupto qualquer opinião, o pipi, que parece que ainda ninguém sabe quem é, vendia livros aos milhares, o José Mário Silva veio a dar em jornalista e escritor (dos bons, adjectivo eu), o Mexia, o Lomba, o Daniel Oliveira saltaram da blogosfera (alguns já vinham de jornais) para o comentário político em televisão, os Gato Fedorento encontraram neste meio um trampolim para a divulgação da sua escrita criativa.
Não tenho, nem nunca tive, a genialidade destes que citei, diverti-me a escrever, a comentar e a contra-comentar, vi alguns dos meus textos serem citados em alguns jornais, vi algumas figuras blogosféricas fazerem uso das minhas criações citando ou não o autor, nunca isso me engordou ou me emagreceu. O que a blogosfera me trouxe ao longo destes anos foi muito mais, incomparavelmente mais, do que aquilo que me levou. Porque na verdade só me levou tempo mas deu-me uma grande mão cheia de amigos que preservo e a quem agradeço de o serem.
Tive nos meus blogs caixas de comentários abertas, ainda hoje lá estão e nem todos os comentários eram concordantes com as opiniões que emitia ou nem todos aplaudiam aquilo que eu pensava ter escrito bem. É perfeitamente natural cada um pensar pela sua cabeça e, democrático, dar a liberdade a quem quer se exprimir de que o faça. Mas em democracia não cabe a palavra terrorismo. Para o terrorismo não tenho paciência é um peditório para o qual não dou. (Dou comigo a conceder o benefício da dúvida de que provavelmente não se trata de um/uma terrorista mas de alguém insane, com forte perturbação mental a quem talvez tenham tirado a medicação necessária). E como não pactuo com o terrorismo, moderei os comentários e decidir apagar todos os comentários anteriores dessa criatura. Pronto.
PS. Quantos aos meus amigos, alguns já voltaram aqui. E se não continuei a escrever no(s) antigo(s) e criei um novo foi porque vou fazer deste algo de diferente. Será outro tipo de escrita que corta um pouco com o estilo do anterior. Faltava dar esta informação.
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Eita!
ResponderEliminarCoisa difícil a democracia, a liberdade de expressão. Ter regras até mesmo para escrever errado ou certo é demais.
beijocas
Não conheci os seus anteriores blogs, mas deste gosto muito. Em relação à blogosfera, tenho a mesma posição. Estou por aqui para me divertir e exprimir as minhas opiniões, sem esperar recompensas. É apenas uma forma de trocar opiniões que muito prezo.
ResponderEliminarentro aqui pela 1ª vez e vejo aquilo que mais gosto: figos! nao nao pode ser ainda verdes???
ResponderEliminarainda bem se estivessem maduros de certeza que ai nao estariam
kis :=)
Não podia concordar mais contigo: opiniões divergentes até são salutares e podem promover uma boa discussão, comentários insultuosos só servem para aborrecer o bloguista e os restantes comentadores.
ResponderEliminarE não sendo apologista de varrer comentários, é isso mesmo que costumo fazer a esses e, eventualmente, a spams publicitários! :)
Beijocas!
Para já continuo a ter o meu blog sem moderação... mas nunca se sabe!
ResponderEliminarSe não gosto... não visito e está o caso resolvido.
Eu tive a minha caixa aberta durante 4 anos até que um energúmeno decidiu ir lá insultar-me, sem qualquer relação com as postas. Tive de activar a moderação e tratá-lo como spam.
ResponderEliminarAbraço
Figos me trazem saudades e lembranças. Figos me lembram meu sogro. E esta sua foto me lembrou quando estive em Portugal-Évora, fiquei numa quinta que na frente tem um pé de figo, e todos os dias conversava com meu sogro, como se ele estivesse ali, naquele cheiro, naquela visão.
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