quarta-feira, 11 de maio de 2011

24. Cão-Guia


RETIRADO

7 comentários:

  1. o que não tem preço é o que há de mais valioso...
    Como essas lembranças de um tempo bom, que são nossas e ninguém tira!

    Forma bonita de fechar a noite é vir aqui ler-te!

    Um beijo!

    ResponderEliminar
  2. Passo pelo seu texto e foco a atenção mos 12 mil contos da lotaria, no pregão que nunca comprei, nos poemas de Manuel da Fonseca e no Diário de Lisboa. Contos? Ah, pois! Os escudos e os tostões? Não é que ainda tenho trocados nos bolsos da minha alma (só os poetas possuem almas sem bolsos, acho eu). Figos da capa rota?, desses eu comi. Cegos? hoje há-os como os não havia... alguns vão cantando quase os mesmos fados que antes ouvia.

    ResponderEliminar
  3. Pregões de outrora,
    Gargalhadas sonoras
    Adágios antigos
    No passar das horas
    Milhões, euromilhões,
    Réis e tostões.

    Cegos e concertinas
    Passado e presente.
    Tudo isto existe
    Tudo é triste
    Tudo isto é gente.

    Hoje, os pasquins só versam de FMI's e afins.

    Janita

    ResponderEliminar
  4. E a vida prossegue espantosamente igual à que foi ontem!
    Tudo no seu lugar... comum!

    Uma forma linda de contares e fazeres ressaltar o que é trivial e por isso mesmo... importante!

    ResponderEliminar
  5. Tudo o que é mais importante, não tem preço nem se mede aos cifrões. Mas sim, o jornalismo de hoje esquece a arte, a cultura a poesia, é só politiquices em barda para lá dos tal milhões para cá e para lá. E tudo o que é demais, enjoa... :)

    Beijocas!

    ResponderEliminar
  6. Há momentos da vida que valem milhões. Adorei esse saltar de "recordações" para um facto real, que sem milhões e com um "cão-guia", dá o seu melhor por uns trocados tal ditado: " o pior cego é aquele que não quer ver".

    Gostei imenso e a foto está fabulosa!

    ResponderEliminar